A ressurreição de Jesus é uma ação do poder de Deus que introduz Jesus na esfera divina.

E, desde que Jesus entrou na dimensão divina, o ser humano entrou de um modo inaudito e novo, na intimidade com Deus; Jesus ao se fazer homem assumiu a nossa humanidade e a transportou consigo à Casa do Pai e, por isso, podemos dizer que o homem já encontra para sempre espaço em Deus a partir da ressurreição de Jesus que ressuscitou em sua humanidade e em sua plena divindade.

Paulo diz que a ressurreição dos cristãos está ligada inseparavelmente na ressurreição de Jesus. É um acontecimento universal que vale para todos, ou seja, é a inauguração de uma nova dimensão da existência humana. É isto o que atestam as testemunhas do Novo Testamento, ou seja, Ele está vivo divinamente (como homem e Deus).

Jesus não voltou a uma vida humana normal deste mundo como (Lázaro, a filha de Jairo e o jovem de Naim). Ele saiu para uma vida diferente, nova. Saiu para a vastidão de Deus, para a vida divina e a partir dela Jesus se manifesta aos seus. Foi o que o Pai Lhe concedeu além da ressurreição (At 10, 40).

Para os discípulos tratava-se de uma realidade nova totalmente inesperada. Conheciam a Jesus, mas não neste modo de vida totalmente novo e diverso. No primeiro momento tiveram muita dificuldade para orientar-se. Para eles a promessa da ressurreição que Jesus tinha anunciado (Mc 9, 9b. 31; Jo 2, 19-21) continuava inatingível, incompreensível.

O processo para que alguém se torne crente é semelhante ao que sucedeu com os apóstolos diante da morte de Jesus na cruz. Ninguém pensava num Messias crucificado. Mas, o fato estava ali. A partir do fato novo é que se começa a entender a Escritura. A cruz e a ressurreição são os dois acontecimentos novos – inegáveis – para compreender a Escritura e chegar à fé em Jesus como o enviado Filho de Deus.

Para os discípulos a ressurreição foi tão real como a crucifixão e a morte na cruz. Depois de hesitarem (Mt 28,17; Lc 24,37) e depois que se maravilharam (Lc 24, 41.52) não conseguiram mais opor-se à realidade: é verdadeiramente Ele! Ele vive, falou-nos, pudemos tocá-lo sem retê-lo, comemos e bebemos com Ele à mesa. Por virtude de Deus (foi Deus quem o ressuscitou (At 10,40)) vive um modo novo e para sempre. Estava presente de um modo real, com a mesma identidade sem pertencer a este mundo (do espaço, do peso e do tempo). Ultrapassava todos os horizontes da experiência humana, mas uma experiência real e incontestável para os discípulos. Ele estava presente de modo absolutamente real. Jesus mostrou-se vivo a eles (At 1, 37). Eles O viam, O ouviam, tocavam-No...

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