Os sacramentos são a nossa resposta à proposta de amor de Deus presente em nossa vida. São sinais santos, sensíveis e visíveis nos quais Deus se dá ao homem e lhe preenche o sentido da vida.

 

Os homens necessitam de sinais e ritos para se entenderem e para organizarem sua convivência. A falta de sinais ou a sua incompreensão geram a confusão e atrapalham (até drasticamente) a convivência humana (sinal de trânsito não observado!). Exemplificando: colocamos uma roupa melhor para celebrar algo importante; usamos ritos e cerimoniais quando nos cumprimentamos (dar as mãos, abraçar, sorrir!); nos damos presentes; colocamos anéis nos dedos....

Estes sinais, em si mesmos, querem visualizar o que é invisível: amor, carinho, respeito, reconhecimento, fidelidade, confiança.

Do mesmo modo, os sacramentos são sinais que manifestam, visualizam o que Deus (invisível aos olhos humanos, mas real) realiza em nós e conosco. Eles não só indicam, mas realizam o que sinalizam. Quando o noivo coloca o anel no dedo da noiva ele quer expressar (simbolizando) que ele se dá todo a ela. Quando, porém, o sacerdote diz: “Isto é o meu Corpo” Cristo se faz presente (não simbolicamente) porque é todo-poderoso e, por isso, o simbolismo desaparece. É presença divina real. Ou quando, na confissão, o padre diz: “Teus pecados estão perdoados”, de fato estão perdoados porque é Deus quem age por meio do padre. O perdão é real e não simbólico.

Os cristãos acreditam que Deus se faz presente na vida dos homens sempre e em qualquer lugar. Deus age quando e como quer e não se deixa amarrar. Os sacramentos não querem e nem podem controlar (enquadrar, reduzir) a ação e a graça de Deus.

Podemos comparar os sacramentos à água subsolar. Ela se faz presente em todo o subsolo. Dela vive a natureza sobre o solo. O verde ao nosso redor mostra que há (aí no subsolo) água suficiente para manter a vida. Mas, precisamos de poços e de represas que recolhem a água em maior abundância para garantir-nos a água para o uso, a irrigação, para a nossa sobrevivência. Ao sedento não basta saber que existe água no subsolo. Ele necessita de um poço, de uma fonte, de um rio (coleta natural ou construída pela mão humana) para saciar a sua sede. Os sacramentos são estes poços, estas fontes, estes rios da graça de Deus na vida do cristão.

Nos sacramentos Deus nos dá a certeza de que atua neles. Jesus deu os sacramentos à sua Igreja porque ama os homens e quer estar presente na vida deles. Eles são os pontos de referência e os sinais visíveis da orientação divina nos momentos mais importantes da vida humana. Se observarmos bem, veremos que os sacramentos acompanham o desenvolvimento natural da nossa vida. Isto veremos logo mais ao analisar cada um dos sete sacramentos.

Os sacramentos são, portanto, sinais que manifestam o amor de Deus presente na vida dos homens. De um modo muito particular essa presença do amor de Deus aconteceu na pessoa de Jesus de Nazaré. Pelo seu modo de ser e de agir mostrou não só como Deus é e o que Ele é, mas, em Jesus o próprio Deus se faz presente. Foi Jesus quem instituiu os sacramentos. Disse, fez e ordenou. Deles Ele é a fonte, a origem (Ur-Sakrament). A Igreja não pode “instituir” ou “inventar” sacramentos.          

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