Deus te ama, pessoalmente, como um Pai amoroso. Ele te ama muito. És importante para Deus.

 

            Ele te aceita incondicionalmente, assim como tu és, não importa a raça, a cor da pele, teu tamanho ou figura, rico ou pobre, soldado ou civil, com ou sem estudos, empregado ou agricultor. Te ama pelo que tu és e não pelo que possuis. És filho de Deus. És feito à sua imagem.

            E o seu amor é fiel e firme, sempre seguro, não falha em nenhuma circunstância e por nenhum motivo. “Poderá até uma mãe esquecer o filho que gerou, mas Eu jamais te esquecerei” (Is 49,15).

            Deus que te criou, tem um plano de amor para ti que é seres plenificado e feliz desde agora e de modo definitivo na eternidade. Como Pai providente sempre está ao teu lado, cuidando de ti a cada momento e em cada situação; cuidando do teu existir e da tua vida; até dos teus cabelos e dos menores detalhes da tua vida Ele cuida.

            Escuta o que Deus te diz em sua Palavra: “Quem te fala é o teu Criador; chamei-te pelo teu nome, tu és meu, és muito precioso para mim; és querido e Eu te amo, por isto não tenhas medo, Eu estou contigo” (Is 43, 1-5).

            Só Ele sabe como e para que fomos feitos, sabe como somos individualmente e como nos dotou com dons e talentos muito reais e concretos: com uma inteligência criativa, com uma vontade livre, com sentimentos e emoções, tudo para o nosso bem e para que possamos servir e sermos úteis aos outros; criou-nos capazes de agradecer e de bendizer o seu nome. Desde que Deus é Deus...pensou em ti... te amou... por isto é que existes e estás aqui. “Com amor eterno te amei... e sigo te amando” (Jr 31,3).

            Se todos somos filhos de Deus, somos todos irmãos e, por isso, podemos e devemos tratar-nos como irmãos.

            Cada um de nós é importante para Deus, é valioso, com rosto e nome próprios; tem sua história, sua vocação, seu estado de vida. Portanto, não penses que nada vales, joga longe esse temor e essa insegurança. Deixemos nos amar incondicionalmente. Não importa o que acontece comigo agora, o que fui e o que fiz até hoje.

            Depois de termos expulsado a Deus e o seu amor de nós, nos separamos Dele pelo pecado. Assim mesmo Ele continua nos amando e não nos abandona. Oferece-nos a reconciliação, a salvação, uma Vida nova.

            Podes aceitar esta verdade e esta nova realidade em teu coração e em tua vida neste momento?

            Quem sabe, existe algo em tua vida que impede aceitares esta verdade e esta nova realidade.... Há diversas situações que nos impedem de sentir e deixar penetrar em nós esta realidade do amor pessoal de Deus. São três essas situações:

·                     Para alguns, pode ser a imagem errada de Deus (que pode atingir a qualquer um por ter recebido uma educação religiosa equivocada em casa ou na escola). A estes, Deus foi apresentado como um juiz rígido ou vingador.

·                    Para outros, pode ser a imagem paterna prejudicada porque o pai não soube ou não pode dar-lhes o cuidado e o amor necessários (ou porque sempre desejavas mais e te sentias prejudicado como a um filho internamente ferido, menos querido; ou por não teres podido expressar teus sentimentos te sentias reprimido e envergonhado por isto; ou por não teres alcançado ou preenchido os teus desejos básicos no momento certo).

·                    Também pode ser pela própria vida de pecado quando afastamos Deus e o seu amor de nós, mesmo sem conhecê-Lo e sem ter experimentado a sua ação em nós.

Agora mesmo, sentimos a necessidade de abrir-nos para experimentar o amor de Deus, paternal e cuidadoso. Necessitamos acreditar na sua Palavra. Deixem, então, penetrar-se, agora, desta verdade e experimentem já esta realidade em seus corações.

Convido-os a que meditem por uns momentos, em silêncio, pessoalmente, sobre esta verdade importante e fundamental: Deus ama a cada um de nós de maneira pessoal e incondicional.