Para sobreviver e para viver em comunidade necessitamos de sinais.

Os sinais os percebemos pelos sentidos (ver, ouvir, cheirar, saborear, tocar). Dos nossos sentidos dependem nosso conhecimento, emoções e atitudes interiores. Sem os sentidos nossa mente estaria absolutamente em branco apesar da boa formação física do nosso cérebro. Os paramentos são sinais sensíveis externos que mexem com o nosso interior. São acessórios externos que tem sua importância na vida religiosa. Se as insígnias e os barretes dão solenidade a uma cerimônia universitária, e os uniformes e as bandeiras a um desfile militar, e os trajes de etiqueta e os vestidos de gala a um baile de sociedade, não é estranho que um vestir especial fomente em nós o respeito a Deus no culto que lhe prestamos. Já no Antigo Testamento os sacerdotes, no tempo de Moisés, tinham prescrições de vestimenta quando presidiam o culto. A Igreja católica também orienta e determina que se use vestes especiais para cumprir os sagrados deveres, em especial, ao presidir a celebração Eucarística. Vejamos:

            Para o Brasil a Santa Sé aprovou o uso da túnica ampla, de cor neutra, com uma estola da cor do tempo litúrgico ou da festa em pauta. Mas também pode-se usar a vestimenta comum para a Igreja Católica no mundo inteiro, ou seja:

            O AMITO – um lenço branco de forma retangular com compridas fitas cosidas a dois dos seus ângulos. Ele ainda existe em forma de capuz em algumas ordens religiosas. Usa-se por baixo da alva e encobre as vestes comuns que circundam o pescoço e apara o suor. Simboliza o “capacete da salvação” que protege a cabeça contra os ataques de Satanás.

            A ALVA – o mais antigo dos paramentos da missa e que se usava por cima da batina. É uma túnica branca que simboliza a pureza do coração e, com ela, o sacerdote expressa a sua renúncia às coisas terrenas, exigida para oferecer o Cordeiro de Deus.

            O CÍNGULO – é um cordão (ou cinto) de linho ou lã que se usa para prender a alva ao corpo e significa a castidade e o domínio sobre si mesmo. “Cingi os vossos rins”!

            A ESTOLA – uma longa faixa de cor que é colocada sobre os ombros e se deixa pender peito abaixo. O uso da estola provém da roupagem oficial dos juízes romanos. Na Igreja tem o significado do poder sacerdotal e da “roupa de imortalidade” que recolhe a alma cristã.

            A CASULA – é uma vestidura ampla, normalmente adornada, que pende dos ombros pela frente e pelas costas do sacerdote. Casula significa “casa pequena” porque envolve o sacerdote e denota o jugo de Cristo, a responsabilidade do celebrante como cristão e como sacerdote. É uma veste solene para mostrar a solenidade da celebração.

            AS CORES DOS PARAMENTOS – são 5: branco, vermelho, verde, roxo e preto. O branco simboliza a pureza e a santidade e expressa a alegria. É a cor das festas de Nosso Senhor, Nossa Senhora e dos santos não mártires. Usa-se também no tempo pascal. O vermelho é a cor do fogo e do sangue e significa o ardor do amor. É usado nas festas do Espírito Santo, dos santos mártires, no domingo de Ramos e na Sexta Feira Santa. O verde é a cor que cobre a terra depois do inverno. É a cor da esperança e expressa a nossa confiança em alcançar a vida eterna. Usa-se nos domingos e semanas do tempo Comum. A cor roxa evoca a preparação e a paciência e se usa no Advento e na Quaresma e também nas missas de defuntos que podem ser celebrados também com a cor preta.

Horários de Missa

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Terça-feira - 19h

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Domingo - 8h e 18h

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