A Igreja não elege ou ordena alguém para ser bispo por merecimento, por vontade própria ou por honrar o candidato.

Elege-o e o ordena para uma missão. O bispo sempre é eleito e ordenado para servir à Igreja de Jesus Cristo em um lugar ou em um ofício bem determinado. O candidato surge do meio do Povo de Deus e, normalmente, já é sacerdote. Surge quando este Povo de Deus necessita de um pastor que o guie enquanto peregrina para Deus. Isto acontece quando existe uma diocese, um ministério ou um ofício eclesial vacante. Foi assim que aconteceu já no início da Igreja quando os apóstolos se reuniram e elegeram Matias no lugar de Judas (At 1, 15-26).

Existem modos diferentes para eleger um bispo. Na Alemanha o modo de fazê-lo é diferente do modo usado no Brasil. No Brasil, o Núncio Apostólico pede aos bispos da região onde falta um bispo que elenquem uma lista de nomes de sacerdotes que eles julgam aptos para a função episcopal. Com estes nomes na mão, o Núncio se dirige ao bispo do sacerdote indicado na lista e pede-lhe que indique, com nome e endereço, um número X de sacerdotes, religiosos(as) e leigos(as) probos que conhecem o candidato. Estes receberão do Núncio uma carta solicitando-lhes que respondam o questionário anexo que versa sobre a idoneidade do candidato indicado para o episcopado. Esta carta pede o sigilo pontifício e dela o consultado (a) não deve guardar cópia. Analisadas as respostas do questionário o Núncio obtém um consenso sobre o candidato. Para cada vaga episcopal o Núncio deve mandar para a Congregação dos Bispos, em Roma, uma lista tríplice de candidatos. A Congregação, por sua vez, pode aprofundar a busca da idoneidade dos candidatos se o julgar necessário. Somente então é apresentada ao Papa a lista tríplice com a indicação de primeiro, segundo e terceiro para esta missão e o Papa nomeia um dos três. Comunica a sua decisão ao Núncio que, agora, consulta o candidato para que aceite a nomeação. Aceita a nomeação segue-se para a ordenação episcopal do nomeado. Com a aceitação da missão, o candidato recebe o título de Monsenhor. 

 

A ORDENAÇÃO EPISCOPAL

Seja feita num dia e num lugar onde o povo de Deus possa participar e, de preferência, na catedral ou em outro lugar apto para o ato litúrgico.

Para que a ordenação de um bispo seja válida são exigidos:

a)      a bula papal de nomeação que deve ser lida aos fiéis presentes

b)      a presença de três bispos ordenantes

c)      o interrogatório do bispo ordenante principal sobre os propósitos do eleito, diante dos fiéis presentes

d)      a imposição das mãos e a respectiva prece de ordenação que deve ser rezada por todos os bispos presentes

Segue-se ainda a liturgia:

e)      da unção da cabeça (bênção e fecundidade espiritual)

f)       da entrega do livro dos Evangelhos (instrumento de trabalho para o anúncio)

g)      e da entrega das insígnias episcopais:

1. do anel (símbolo da fidelidade à Igreja)

2. da mitra (símbolo da santidade)

3. do báculo (símbolo do serviço de guiar o rebanho que lhe é confiado).

Os bispos são eleitos e ordenados como sucessores dos apóstolos para serem os continuadores da missão que Jesus recebeu do Pai e que Ele transmitiu aos apóstolos e estes a seus sucessores, ininterruptamente até os nossos dias, e para exercerem as funções de:

a)      Bispos diocesanos

b)      Bispos auxiliares

c)      Arcebispos

d)      Cardeais

e)      Dentre eles um será eleito Papa (sucessor de Pedro)

f)       Podem ser transferidos para atender as necessidades da Igreja da qual são servidores

g)      E tornam-se eméritos quando atingem a idade de 75 anos.

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